Compreender os fatores que impactam os investimentos é crucial para proteger e aumentar seu patrimônio
O mercado financeiro é influenciado por diversos fatores que impactam os investimentos diretamente seus investimentos. Entre os principais estão as oscilações no valor de ativos, cuja cotação desperta grande interesse entre investidores. Saber quanto vale um bitcoin em determinado momento pode ser decisivo para identificar oportunidades de compra ou venda, já que as criptomoedas são conhecidas por sua volatilidade e seu potencial de valorização.
Compreender os principais fatores que impactam os investimentos ajuda a tomar decisões mais informadas e a proteger seu patrimônio em cenários variados. Avaliar com atenção esses cinco fatores irá permitir que você maximize o retorno de seus investimentos, seja em ativos tradicionais, seja em opções mais modernas.
Fatores que impactam os investimentos
1. Inflação
A inflação é o aumento de dinheiro em circulação, geralmente causado pela impressão de moeda pelo Banco Central de um país. Isso resulta em um acréscimo nos preços de diversos itens.
Há uma inflação considerada como ideal para a economia: nos EUA, é de 2%, mas em alguns países pode ser maior. No entanto, desde a covid-19, a inflação global aumentou de maneira considerável — e no Brasil não é diferente.
Quando você investir, leve em conta que a inflação acaba diminuindo um pouco a rentabilidade dos seus ativos e impactam os investimentos. Considere isso no valor do rendimento final e assim você terá noção do quanto seu investimento lucrou.
2. Taxas de juros
As taxas de juros são importantíssimas na rentabilidade e impactam os investimentos, podendo mudar a direção do mercado com suas decisões. Cada governo tem a autonomia para definir a taxa de juros da economia.
A taxa de juros consiste no “investimento livre de risco”, ou seja, quanto o dinheiro rende em um ativo de renda fixa de baixo risco, como títulos públicos de liquidez diária. No Brasil, a taxa de juros básica chama-se Selic.
Quando a taxa de juros está alta, isso significa que o investidor consegue ganhos consideráveis ao investir na renda fixa. Por isso, muitos investidores evitam alocar capital em ativos mais arriscados, como ações, FIIs e criptos. Nesse momento, ativos de renda variável tendem a não performar tão bem.
Por outro lado, taxas de juros baixas estimulam o investidor a se arriscar, pois na renda fixa eles terão lucros baixos. Dessa maneira, o mercado da bolsa de valores costuma passar por períodos de alta nesses momentos.
3. Política econômica
A política econômica é a diretriz geral da economia que um governo vai seguir. Envolve também a taxa de juros, o tópico anterior, mas leva em conta outros critérios, como impostos, regulamentações e outros.
Por exemplo: se um governo decide cortar impostos, as empresas terão menos custos e terão maior margem de lucro — e, com isso, poderão distribuir mais dividendos ou até mesmo reinvestir em seus negócios.
Quando o governo diminui as regulamentações, a tendência é que as empresas tenham maior autonomia para atuar e crescer em suas operações e impactam os investimentos.
4. Crises globais
Muitas vezes, crises globais acabam prejudicando outros países, mesmo quando estes não estão ligados tão estreitamente com o resto do mundo. Um problema nos EUA, por exemplo, repercute no mundo todo.
Quando isso ocorre, os investidores buscam ativos mais seguros, como títulos públicos e outros ativos de renda fixa — de preferência, em dólar ou moeda forte.
5. Risco cambial
O câmbio é a relação entre duas moedas (por exemplo, real x dólar, ou iene x euro). Quando falamos em câmbio, trata-se da relação entre o valor das duas. Flutuações nessa taxa de câmbio podem trazer pontos bons ou ruins para a economia.
Por exemplo: se uma empresa compra matéria-prima de algum local da Europa, uma valorização do euro frente ao real acaba prejudicando a compra dos insumos necessários. Assim, a empresa precisa repassar esse valor ao consumidor ou diminuir sua margem de lucro (algo que é ruim para os negócios e pode prejudicar as ações da empresa na bolsa de valores).
Por outro lado, se um investidor tiver ações europeias, a valorização do euro vai resultar no aumento da lucratividade de seus investimentos. Idealmente, um portfólio deveria ter ativos atrelados a diversas moedas diferentes, dando diversificação.